Atabaque
Palavra de Origem africana a - tablack
prefixo al- (correspondente ao artigo definido o)
tablack (tambor)
o tambor = atabaque
Os árabes "bebem" essa palavra de origem africana e transformam em at-tabaq
E a gente "bebeu" essa palavra dos árabes ao invés de "beber" na fonte africana, e criamos a palavra atabaque.
Aguns tambores:
Hum, Humpi e lé
Ilú, Ilú otun e Ilú osi
Fubuia GUETO Capoeira
Roda de Integração
Acontece no Parque de Pituaçu a Roda Integração toda sexta-feira, às 20h.
Contato (71) 9916-0835
MSN: fubuiagueto@hotmail.com
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MSN: fubuiagueto@hotmail.com
27/01/2011
24/12/2010
22/12/2010
Projeto Camaradinhas (Localizado no Parque de Pituaçu)

MSN: fubuiagueto@hotmail.com
Contato: (71)9916-0835
(71)8757-7632
O Projeto Camaradinhas, localizado no Parque de Pituaçu, visa oferecer aulas de iniciação na Capoeira, para as mais variadas faixas etárias, residentes no bairro de Pituaçu, Orla Marítima de Salvador.
Percebeu-se a necessidade de abordar a Capoeira com o seu embasamento lúdico, e mostrar na prática, de que modo isso poderá resultar benefícios durante o processo ensino-aprendizagem, com o intuito de estimular o educando à criticidade perante a realidade social, colocando-os como sujeito ativo da sua história, salientando que a Capoeira estimula o sujeito a refletir e obter o prazer na construção do conhecimento, além de beneficiar o seu desenvolvimento através de uma atividade física.
Atualmente conta com a efetiva participação de mais de 20 membros, com treinamentos sobre os fundamentos da Capoeira, através de aulas teóricas e práticas, incluindo as passagens de cordas, sendo que as aulas são ministradas em horários compatíveis com as atividades escolares. Os alunos recebem orientações sobre cidadania, disciplina e a importância da Educação formal como base para o desenvolvimento intelectual e profissional.
As aulas são realizadas no Quiosque do Parque de Pituaçu, às terças e quintas-feiras (sempre no horário noturno), com a renomada Roda de Integração às sextas-feiras; além de que ocorre anualmente o Grande Evento “BATIZADO E TROCA DE GRADUAÇÃO”, que indica o estágio do aluno no “universo” da Capoeira.
15/11/2010
30/10/2010
02/10/2010
MACULELÊ - Gueto Capoeira
Maculelê é um tipo de dança, bailado, que se originou no Recôncavo Baiano, na cidade de Santo Amaro. E, foi Popó do Maculelê o responsável pela sua divulgação, formando um modesto grupo com seus filhos, netos e outros negros da Rua da Linha.
Acredita-se ter evoluído do cucumbi (antigo folguedo de negros) até tornar-se um misto de dança luta e jogo de bastões, chamados grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe.
"Popó me contou que os malês costumavam dizer: ''Vamos esperar os macuas a lelê''. Lelê no caso é o nome dos pedaços de madeira utilizados pelos guerreiros enquanto dançam'', explica.
Já outros estudiosos, como a própria Zilda Paim, defendem que foram os malês que criaram a luta ancestral como forma de agredir os macuas, seus rivais.
"Popó me contou que os malês costumavam dizer: ''Vamos esperar os macuas a lelê''. Lelê no caso é o nome dos pedaços de madeira utilizados pelos guerreiros enquanto dançam'', explica.
Mestre Popó
Segundo Mestre Popó, o maculelê é luta e dança ao mesmo tempo. Quando o feitor aparecia na senzala a noite, pensava que era uma maneira de adoração aos deuses de suas terras, devido às músicas que cantavam.
As festas eram realizadas de 8 de dezembro (consagração de Nossa Senhora da Conceição) a 2 de fevereiro (dia de Yemanjá), em Santo Amaro da Purificação. Aconteciam nas praças e ruas da cidade ,e eram consideradas festas “profanas” realizadas pelos negros escravos.
Segundo Mestre Popó são 3 os atabaques usados no Maculelê, com as seguintes denominações e funções:
Rum: é o atabaque maior com som grave;
Rumpi: é o atabaque de tamanho médio com som "médio";
Lê: é o atabaque pequeno com sm mais agudo.
Os dois primeiros atabaques, o Rum e o Rumpi fazem a base do toque, com pouco improviso, enquanto o atabaque Lê,mais agudo, exerce a função dos repiques de improviso.
Essa organização dos atabaques do Maculelê é semelhante à organização dos berimbaus na capoeira, onde temos:
Gunga ou Berra-Boi: é o berimbau mais grave;
Médio: é o berimbau de afinação;
Viola: é o berimbau mais agudo.
Os dois primeiros fazem a base do toque, sendo que o Médio também pode seguir um pouco no improviso, "desafiando" o Viola, que fica somente nos repiques da improvisação.
Na época de Mestre Popó eram usados outros instrumentos, que foram sendo eliminados com o passar dos anos. São estes: o Agogô e o Caxixi(ou Ganzá) . O Agogô dava início à marcação para a entrada dos atabaques e, por último, entrava o Ganzá.
O futuro que se constrói nas escolas
A utilização da "ferramenta" CAPOEIRA está se solidificando como disciplina no universo escolar em razão de sua abrangência e significado dentro da área educacional. Com isso, proponho firmar parcerias com instituições de ensino de modo a oferecer um trabalho com base no conhecimento, estrutura, planejamento e constante avaliação.
Para tanto, escolhi trabalhar com a Capoeira nas instituições escolares, de modo a preservar uma Cultura Afro-brasileira, fazendo com que os possíveis alunos (capoeiristas) passem a agir como uma parte integrante do quadro Sociocultural em desenvolvimento, procedendo como se conhecesse ou apercebesse de modo simultâneo o passado, presente e futuro.
Metodologia de ensino
O ensino da Capoeira não será somente através de um aspecto técnico envolvendo o elo arte/luta; o ensino dos golpes e das sequências deverão ser acompanhados da transmissão de todos os elementos que envolvem a sua cultura, história e discussão em seminários, para que o educando tenha uma participação efetiva no contexto da Capoeira como um todo. O fundamental é que durante as aulas, os alunos possam participar de maneira integrada jogando, cantando e tocando.
Contato (71) 9916-0835
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Salvador: Capital da Alegria e Roma Negra *
A cidade do Salvador foi a primeira capital do Brasil Colônia, e até os dias atuais essa metrópole continua sendo um forte ponto atrativo. A sua cultura afro-brasileira é sensibilizada pelos turistas que escolhem essa cidade para desfrutar do que de mais belo ela tem a oferecer.
As cores e os sons do continente que trouxeram nas bagagens, homens fortes e guerreiros dos navios mercantes se misturam no sincretismo religioso, tanto nas igrejas católicas como nos terreiros de candomblé; no toque encantador do berimbau, onde as pessoas se emocionam ao cantar de uma ladainha; e no saboroso acarajé feito pela baiana que tem um dom especial, sempre a desejar aquele gostinho de quero mais.
Quem nunca se encantou com a mistura das cores do “Pelourinho” se entrelaçando com o canto dos pássaros e com as renomadas igrejas e bares com um toque da África. Basta descer mais adiante para conhecer a Ribeira, a Ponta do Humaitá, além de saborear a famosa carne-do-sol com pirão de aipim.
Chegando o mês de fevereiro, este sim é grande dia de ecoar pelos quatro cantos da cidade o som contagiante dos trios elétricos, com a presença de milhares de foliões prestigiando a voz de Daniela Mercury, Armandinho, a beleza de Ivete Sangalo, entre tantos outros cantores. Sem falar naquele arrepio que sentimos ao ver a pontinha do bloco Camaleão durante a concentração no Corredor da Vitória.
Não podemos esquecer o Elevador Lacerda e o Plano Inclinado que refletem a arquitetura vinda de Portugal para o Brasil Colônia, onde na Cidade Alta ficava as igrejas, o poder da justiça e do rei; e na Cidade Baixa ficavam o comércio e o transporte.
Chegando o período de junho, mais precisamente o popular São João, os turistas podem aterrissar no Recôncavo Baiano, local este que exerceu influência decisiva em outras regiões do país, e na própria imagem que se tem do Brasil no exterior. É no interior baiano que muitos turistas podem envolver-se nos passos do forró, ao som da zabumba, além de saborear um delicioso bolo de fubá acompanhado de um licor de jenipapo.
É por esses e muitos outros predicados que a Cidade do Salvador já recebeu alguns pseudônimos, como o de "Capital da Alegria", devido a seus enormes festejos populares, como o seu carnaval, e também "Roma Negra", por ser considerada a cidade com maior percentual de negros localizada fora da África.
* Escrito por Maristela Carvalho de Souza
01/10/2010
18/09/2010
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